O Outono e os riscos para quem tem Apneia Obstrutiva do Sono

A estação começa oficialmente à 0h06 desta quarta-feira (20/3) e segue até 21 de junho, às 17h51.

A estação mais charmosa e amena do ano também traz consigo uma série de perigos relacionados às doenças respiratórias, devido a mudanças no clima e no ambiente. Para quem sofre de Apneia Obstrutiva do Sono, o outono pode representar alguns riscos adicionais, causados por:

ALERGIAS SAZONAIS: esta época do ano pode trazer um aumento nos sintomas de alergias, devido à queda das folhas e a presença de mofo, desencadeando espirros, congestionamento nasal, coriza e coceira nos olhos.  Para quem tem Apneia do Sono, isso pode levar a mais dificuldade para respirar à noite, causando piora nos sintomas.

BAIXA UMIDADE DO AR: dependendo da região em que se vive, o ar fica mais seco, levando ao ressecamento das vias respiratórias superiores, podendo levar a irritação e inflamação das vias aéreas, exacerbando os sintomas da apneia.

MUDANÇAS BRUSCAS DE TEMPERATURA: típicas da estação, elas podem desencadear reações no corpo, como estreitamento das vias aéreas, podendo aumentar a probabilidade de apneia durante o sono.

Medidas preventivas

Para reduzir os impactos negativos do outono na sua qualidade de sono e saúde respiratória, pessoas com AOS devem adotar medidas preventivas simples, como lavar as mãos regularmente, manter a vacinação da gripe em dia, evitar contato próximo com pessoas doentes e aglomerações. E mais:

1. Manter o CPAP e seus acessórios higienizados;

2. Manter o ambiente de dormir limpo e livre de alérgenos, usando capas de colchão e travesseiros à prova de ácaros, e limpando regularmente os filtros de ar e os sistemas de ventilação;

3. Usar um umidificador no quarto para manter a umidade do ar em níveis confortáveis;

4. Consultar seu médico ou fisioterapeuta do sono para ajustar o tratamento da Apneia do Sono, se necessário, especialmente se os sintomas piorarem durante o outono;

5. Tratar quaisquer alergias sazonais com medicamentos prescritos ou medidas preventivas recomendadas por um médico;

6. Praticar bons hábitos de sono, como manter uma rotina regular de sono, evitar o consumo de álcool e cafeína antes de dormir e dormir em uma posição que minimize a obstrução das vias respiratórias.